09 ago Conselho de Psicologia do RN é empossado em comitês de defesa da mulher
Quatro representantes do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-17/RN) foram nomeadas como membros dos colegiados estaduais que atuam na garantia de direitos das mulheres e na luta contra violência doméstica. A solenidade foi realizada no auditório da Governadoria, nesta segunda-feira (7), data em que a Lei Maria da Penha completou 17 anos no Brasil.
A conselheira coordenadora da Comissão de Direitos Humanos do CRP-17/RN e a conselheira-presidenta da entidade, Luana Isabelle Cabral dos Santos (CRP-17/2509) e Keyla Mafalda de Oliveira Amorim (CRP-17/1707), respectivamente, tomaram posse no Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (Cedim). Já as psicólogas colaboradoras do conselho Maria Aparecida de França Gomes (CRP-17/0202) e Helena Grazyelle do Nascimento Oliveira (CRP-17/4354), foram empossadas no Comitê Estadual de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres (Ceav).
Esses colegiados têm como objetivos monitorar, construir, sugerir e atuar como organismos fundamentais na execução da rede de proteção e garantia de direitos às mulheres, bem como garantir direitos como autonomia econômica e participação política, dentre outras ações de empoderamento.
Para Luana Cabral, os comitês são importantes no desenvolvimento de políticas públicas em defesa da mulher. “Essa rede é essencial para que sejam criados programas de forma a articular toda a rede de proteção e direitos das mulheres “, destacou.
Também será objeto dos colegiados tratar da mais recente política de inclusão, prevista no decreto assinado no dia 8 de março, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que define percentual de 8% em contratos firmados entre empresas e a administração pública federal para contratação de mão de obra de mulheres vítimas de violência doméstica. A governadora Fátima Bezerra disse que essa é uma “medida que terá impacto no apoio às mulheres que precisam de autonomia financeira para se afastar de relações de violência doméstica”.
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