13 jun Conselho de Psicologia do RN destaca pontos importantes em audiência pública sobre saúde mental
Entidade participou de atividade na Assembleia Legislativa sobre a luta antimanicomial, realizada na última segunda-feira (5)
A conselheira-presidenta do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Norte (CRP-17/RN), Keyla Amorim (CRP-17/1707), participou nesta segunda-feira (5) da audiência pública “Os desafios da luta antimanicomial no RN”, na Assembleia Legislativa, em Natal.
A audiência foi uma propositura conjunta dos deputados estaduais da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na casa, Divaneide Basílio, Francisco do PT e Isolda Dantas. O evento teve como principais objetivos discutir políticas públicas sobre saúde mental e a necessidade de aumento do investimento financeiro do Sistema Único de Saúde (SUS) para trabalhar a temática de forma adequada.
Em seu pronunciamento, Keyla destacou alguns pontos relevantes que devem ser levados em consideração no âmbito da saúde mental. “Investimento em planejamento e gestão, concluir a política pública estadual de saúde mental, fiscalizar os serviços de saúde mental e enfrentar os manicômios que ainda estão em pé”, enfatizou.
Para a vice-presidenta do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte (Cosems), Dailva Bezerra, é importante a valorização profissional dos profissionais da saúde. “Os municípios precisam de educação permanente. Precisamos de mais psicólogos nos municípios, e é importante uma discussão sobre a questão salarial dos psicólogos. São muitos desafios, mas estamos abertos para apoiar nossos munícipes”, disse.
Keyla chamou atenção para a necessidade de educação permanente para as e os profissionais que atuam no interior do estado e para a importância da regionalização. Como encaminhamento, a conselheira do CRP-17 enviou uma série de proposições às deputadas e aos deputados: “Solicitamos a reativação de cargos importantes na política estadual de saúde mental, a redução do processo de privatização do SUS, a execução da Resolução CNJ 487/2023, que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário, e prevê a substituição progressiva dos hospitais de custódia pela atenção psicossocial, entre outros”.
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